Imortalidade: Novas Descobertas

quinta-feira, 14 de novembro de 2013 0 comentários
Em um antiga postagem do nosso blog eu expus um artigo sobre a imortalidade
http://gladistony.blogspot.com.br/2012/01/imortalidade-e-possivel-nao-morrer-para.html
Agora depois de um ano, voltarei a tratar sobre o assunto e também iremos fala sobre as novas descobertas sobre esse tema.

Porque Morremos?



    Quando levamos um corte, rapidamente nosso sangue forma um coagulo para isolar a parte comprometida, depois disso nossa pele cresce e regenera a área restando apenas as lembranças da lesão.
    Se sofrermos alguma coisa mais grave, como quebrar um osso, o nosso corpo também consegue regenerar essas estruturas e em algumas semanas estaremos recuperados.
    O que eu quero dizer é que o corpo humano possui uma capacidade incrível de regeneração, nosso organismo facilmente repor a maioria das nossas células danificadas e assim se recuperar. Porem essa capacidade de recuperação não é infinta.
    Para recuperar os danos causados ao nosso corpo é preciso que haja divisão celular, isto é, as células que ainda estão sadias vão se dividir em duas e assim ocupar o lugar das que morreram. 
    Ate ai tudo bem, porem existe um problema na nossa divisão celular. A medida que nossa células se dividem elas precisam duplicar o seu DNA e quando fazem isso elas acabam cometendo um erro ao copiar o final do mesmo.
    Esses erros vão se acumulando a cada divisão celular e depois de algum tempo os erros inutilizam o DNA o que deixa a célula incapaz de desempenhar sua função. 
    Agora fica fácil entender o porque de nos morremos de velhice. Uma vez que nossas células tenham atingido seu limite de divisão elas não podem ser recuperadas quando mortas e com isso começa a haver uma gradual degeneração do organismo resultando na morte.

O poder do câncer

    Sabemos agora que existe um limite para a quantidade de divisão celular de um célula, isso significa que quanto mais rápido uma celula se divide, mais rapido ela atinge seu limite e com isso morre. 
    Uma célula cancerígena é basicamente uma célula que deixou de cumprir seu papel no organismo e que perdeu o controle da sua capacidade de divisão. Com isso ela se divide extremamente rápido, fazendo o câncer crescer e se espalhar por todo o organismo.
    Porem existe mais nisso, se uma célula cancerígena estivesse submetida as mesmas regras de divisão que uma célula comum o câncer simplesmente se destruiria por si só. Não existe como algumas poucas células lutarem contra o organismo inteiro e assim elas seriam facilmente destruídas e não poderiam se recompor.
    Mas não é isso que acontece, a capacidade de se dividir das células cancerígena se mostra 'ilimitada' isso porque elas conseguem se dividir sem corromper o DNA ou quando fazem isso conseguem regenera-lo facilmente antes da próxima divisão. Com isso elas podem se dividir com uma velocidade absurda sem ter o risco de serem inutilizadas, por isso também que o organismo não consegue vence-las, sua velocidade de divisão é tão rápida que quando o organismo consegue destruir uma delas, mais dez já ocuparam seu lugar.
    Isso quer dizer que as células cancerígenas são biologicamente imortais (Ver no outro artigo ma sobre isso) e a esse fato se deve o poder do câncer.

Reconstruindo as células danificadas 

    Sabendo desse fato a ciência então começou a tentar fazer com que as células conseguisse regenerar seu DNA. Esse fato é responsável por uma ensina chamada telomerase, que em como função recuperar o telômeros, que é a parte final do DNA.
    Replicando essa enzima em laboratório e aplicando ela em ratos os cientistas conseguiram fazer com que os mesmo tivessem um aumento no limite de divisão celular e com isso um aumento no tempo de vida.
    O único problema desse método foi que aumentando a quantidade de divisão por célula, aumentou também a taxa de surgimento de câncer. Basicamente os ratos que receberam a enzima viviam 50% a mais que os que não receberam, porem acabavam morrendo devido a algum tumor.
    Mas em 2008 uma equipe de pesquisadores conseguiu controla a divisão das células e com isso impedir o surgimento de tumores, depois desse fato estuda-se agora a possibilidade de se realizar teste com humanos.
    Se tudo correr bem a pesquisa pode criar pilulas que permitam evitar que as células se  desgastes. Porem as pessoas que já tem idade terão que recorrer a outro método, será preciso que seja feito uma recuperação da parte já danificada usando células tronco.

Quem passa fome, vive mais

    Você pode não acredita, mais a muito tempo a ciência conseguiu provar que comer menos prolonga a vida, isso porque a comida apesar de nos fornecer energia, degrada e destrói as células forçando novas divisões e assim encurtando o seu tempo de vida.
    Em experimentos com rato foi provado que comento 30% menos se pode viver ate 40% a mais, isso por que quando passamos fome o nosso corpo começa a economizar os recursos, principalmente proteínas que são indispensáveis para  a vida celular. Com esse modo de economia as células podem viver mais e menos divisões são necessárias.
    Usando esses princípios poderemos ter em 5 ou 10 anos pilulas feitas de resveratrol ou ainda de rapamicina, estas substancias podem fazer com que o organismo pense que esta com fome, o fazendo entra em modo de economia. As pesquisas indicam que o tempo de vida pode aumenta em ate 10 anos usando qualquer uma dessas 2 substancias.

Radicais Livres

    Pense nos radicais livres como deixa uma peça solta dentro de uma maquina, ela começa a bater e a danificar todo o resto. Do mesmo modo, em nosso organismo eles danificam e forçam nosso organismo a se regenerar. O que acontece na verdade é que certas substancia reagem com nosso corpo e roubam elétrons da nossas células, e isso as enfraquece e envelhece.
    A comida é uma das nossas fontes de radicais livres, porem não é a principal. O ato de respirar é nossa maior fonte de radicais e também um dos principais responsáveis pelo envelhecimento. Isso porque o oxigênio é perito em rouba elétrons e com isso em danificar as células.
    Normalmente nosso corpo compensa isso com antioxidantes, isto é dando elétrons aos radicais para que eles não roubem do organismo. Porem conforme ficamos velhos nossa capacidade de produzir antioxidantes diminui e nossas células são mais agredidas.

Se conseguirmos fortalecer as ligações químicas e evitar a ação dos radicais livres, dá para evitar que as células envelheçam. É a tese do cientista russo Mikhail Shchepinov, fundador da Retrotope, companhia que pesquisa o assunto. O que ele sugere é que nos alimentemos com comida ou bebida "enriquecida", ou seja, com moléculas resistentes aos radicais livres que já estiverem no nosso corpo. Água, por exemplo, é um alvo fácil para os radicais - eles quebram a ligação entre os átomos de hidrogênio e o de oxigênio. A molécula de água absorvida pelas células acaba danificada. Por isso, Shchepinov toma, todos os dias, um golinho de uma água diferente - a fórmula dela não é H20, e sim D20. Ao contrário do hidrogênio (H), o deutério (D) tem uma ligação forte com o oxigênio - e mais resistente aos roubos. Segundo o pesquisador, cada gole combate o envelhecimento. Falta saber o quanto podemos tomar sem provocar efeitos tóxicos no corpo. 





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